Segundo o Instituto Nacional do Câncer INCA, para o triênio de 2023 a 2025, são esperados mais de 10 mil casos de câncer de fígado.
A doença ocorre quando as células hepáticas desenvolvem alterações em seu DNA, material que fornece instruções para cada processo químico do nosso organismo. Assim, as células passam a crescer de forma descontrolada e desordenada, gerando tumores.
Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando mais informações sobre essa neoplasia. Nesse caso, está no lugar certo! Confira o conteúdo e conheça alguns dados relevantes.
O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum. Ocorre com mais frequência em pessoas com doenças crônicas no fígado, como a cirrose e a esteatose hepática. Outros subtipos são:
– colangiocarcinoma intra-hepático: surge nos ductos biliares do fígado;
– hepatoblastoma: neoplasia rara que afeta recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida;
– angiossarcoma: câncer também raro, se origina nos vasos sanguíneos do fígado.
Qualquer pessoa está sujeita a ter um câncer de fígado. Porém, existem alguns fatores que elevam as chances para a doença. Veja os principais:
– obesidade;
– infecção crônica causada pela hepatite B ou C;
– cirrose hepática;
– presença de adenomas, lesões pré-malignas;
– algumas doenças hepáticas hereditárias, como hemocromatose e doença de Wilson;
– diabetes;
– consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
– tabagismo;
– uso de esteroides anabolizantes.
Assim como diversos outros tipos de câncer, os tumores de fígado não costumam apresentar sintomas no início, por isso é importante manter os check-ups médicos de rotina em dia, especialmente para as pessoas que possuem fatores de risco.
Entretanto, quando a doença passa a avançar, os principais sinais são:
– icterícia (pele e olhos amarelados);
– náuseas ou vômitos frequentes;
– sensação de empachamento após refeições leves;
– fadiga constante;
– perda de peso sem causa aparente;
– falta de apetite;
– aumento do tamanho do fígado e do baço;
– dor e/ou inchaço abdominal;
– veias abdominais dilatadas e visíveis a olho nu;
– acúmulo de líquidos no abdômen (ascite);
– febre recorrente;
– agravamento de quadros de hepatite crônica ou cirrose.
Além disso, dependendo do tipo de tumor, pode haver elevação dos níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia) e redução nas taxas de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Existem algumas formas de reduzir significativamente os riscos, porém, não podemos garantir que a doença não se desenvolverá.
As principais são se vacinar contra a hepatite B (ainda não existe imunização para a do tipo C), diminuir ou eliminar o consumo de álcool, não fumar, manter um peso adequado, se alimentar de forma saudável e praticar atividades físicas.
Gostou do conteúdo? Se quiser conferir mais, acesse também o meu Instagram!